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Trabalhos realizados pelos alunos do Etim da Etec Etec Sebrae

Trabalhos realizados pelos alunos do Etim da Etec Etec Sebrae

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Trabalhos realizados pelos alunos do Etim da Etec Etec Sebrae
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EXPOSIÇÃO DE 10/11 a 24/11 de 2014
Uma nova exposição em nossa galeria! "Desvios Comportamentais"
Trabalhos realizados pelos alunos do Etim da Etec Etec Sebrae, sob orientação da Profa Cristina, de Educação Física. A montagem utilizando bambolês deu o tom da exposição! Parabéns! — em ETEC & Escola De Negocios Sebrae
Alcoolismo
Anorexia
Anabolizantes
Drogas
DESVIOS COMPORTAMENTAIS
Alcoolismo

Alcoolismo é um termo amplo para descrever problemas com o álcool, sendo geralmente usado no sentido de consumo compulsivo e descontrolado de bebidas alcoólicas, na maior parte dos casos com implicações negativas na saúde, relações afetivas e no papel social do alcoólico. Em termos médicos, o alcoolismo é considerado uma doença. O abuso de álcool pode potencialmente provocar lesões em praticamente todos os órgãos do corpo, incluindo o cérebro. A acumulação dos efeitos tóxicos derivados do abuso crônico de álcool pode provocar problemas médicos e psiquiátricos.
A Organização Mundial de Saúde considera o alcoolismo uma doença com componentes físicos e mentais. Não são ainda totalmente compreendidos todos os mecanismos biológicos que causam o alcoolismo. O risco é influenciado pelo ambiente social, stresse, saúde mental, historial familiar, idade, grupo étnico e género.O consumo significativo de álcool ao longo do tempo provoca alterações fisiológicas na estrutura e composição química do cérebro,
como dependência física e aumento da tolerância, o que faz com que o indivíduo necessite de consumir doses cada vez maiores de álcool para atingir o efeito desejado. Estas alterações potenciam a incapacidade do alcoólico em deixar de beber e provocam síndrome de abstinência quando o consumo é interrompido. O alcoolismo pode ser difícil de identificar devido ao estigma social associado à doença, o que faz com que o alcoólico evite o diagnóstico e tratamento com receio das consequências sociais. Um dos métodos de diagnóstico mais comuns é a resposta a um grupo de questionários normalizados, os quais podem ser utilizados para identificar diversos padrões de consumo nocivos, incluindo alcoolismo. No geral, o abuso de álcool é considerado alcoolismo quando a pessoa continua a beber apesar dos problemas sociais e de saúde que isso lhe provoca.
O tratamento de alcoolismo dá-se ao longo de vários passos. Uma vez que a abstinência pode provocar vários problemas de saúde, a desintoxicação deve ser cuidadosamente acompanhada e pode ser necessário o uso de medicação, como a benzodiazepina. As pessoas com alcoolismo têm por vezes outras dependências, entre os quais a dependência de benzodiazepina, o que pode complicar este passo. Após a desintoxicação, é frequente recorrer-se a terapia de grupo ou grupos de auto-ajuda que auxiliam a pessoa a manter-se sóbria.Em comparação com os homens, as mulheres são mais sensíveis aos efeitos físicos, cerebrais e psicológicos do álcool.
Em 1979, um painel de especialistas da Organização Mundial de Saúde desencorajou o uso do termo "alcoolismo" em medicina, dando preferência à categoria "síndrome de dependência do álcool". No século XIX e início do século XX, a dependência do álcool era geralmente designada dipsomania, embora esse termo tenha agora um significado muito mais específico.A OMS estima que haja em todo o mundo 140 milhões de pessoas com alcoolismo.
Anorexia
Anorexia pode se referir a casos como estes:
- Anorexia nervosa, um distúrbio alimentar caracterizada por uma rígida dieta alimentar.
- Anorexia alcoólica, um transtorno do alcoolismo.
- Anorexia (sintoma), a sensação de apetite diminuída

Retrato de uma mulher em 1866 e 1870, antes e após o tratamento. Este é um dos primeiros casos publicados de anorexia nervosa.
Anorexia nervosa
É uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica (português do Brasil) ou anorética (português de Portugal).
A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes, sendo cerca de 90% do sexo feminino , sendo cerca de 40% dos casos entre adolescentes. Cerca de 1 em cada 300 habitantes de países desenvolvidos já foram diagnosticados com anorexia.
Causas
No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying.
Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desordens como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.
Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno:
Causas genéticas:
Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.
Características sociopsíquicas de anoréxicas:
Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-compulsivo) e do humor.
Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.
Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.
Anorexia Alcoólica
Anorexia alcoólica, ebriorexia (espanhol) ou drunkorexia (inglês) é um distúrbio proveniente do alcoolismo, onde ocorre uma perda da vontade de alimentar-se devido ao uso abusivo do álcool. Muitos jovens na faixa etária entre 20 e 40 anos trocam a alimentação pela bebida alcoólica com a finalidade de redução das medidas corporais e restrição às calorias. A classificação deste problema ainda possui divergências quanto a forma de considerar a anorexia alcoólica como de fato um transtorno alimentar. O termo para este distúrbio não é dado pela medicina como oficial e também ainda não foi classificado na Classificação Internacional de Doenças e no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
O álcool ingerido com o estômago vazio facilita sua absorção. Atuando sobre o Sistema Nervoso Central o álcool age primariamente como um agente euforizante (produz depressão nos mecanismos inibitórios de controle), todavia, dependendo da quantidade ingerida torna-se um depressor. Reduz a ansiedade, causa sedação, produz ataxia e torna a fala pastosa em toxicidade aguda.
As influências apontadas para este tipo de prática são, por exemplo, as cantoras Amy Winehouse, Kirsten Dunst, Lindsay Lohan, que frequentemente associam álcool ou drogas com falta de alimentação.
Anorexia (Sintoma)
Anorexia ( An sem + Órexis apetite) é a perda ou ausência de apetite, também usada como sinônimo de hiporexia, diminuição do apetite. Não deve ser confundida com anorexia nervosa, que é um transtorno alimentar em que ocorre recusa constante de alimentos mesmo quando se sente fome. A diminuição do apetite pode ser sintoma de infecções como tuberculose, sífilis e dengue, de transtornos psiquiátricos como depressão nervosa, distimia e transtorno de ansiedade generalizada ou de medicamentos como antidepressivos, metanfetaminas e opiáceos.
A regulação do apetite é um mecanismo complexo, influenciado pelos níveis séricos (quantidade no sangue) dos nutrientes circulantes, função hepática, capacidade GI, sensações de paladar e olfato processados pelo cérebro.
Anabolizantes

Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói
moléculas maiores a partir de outras menores.
Os esteróides anabólicos foram descobertos nos anos 1930 e têm sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos incluindo a estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais comum de esteróides anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os esteróides anabólicos podem produzir inúmeros efeitos fisiológicos incluindo efeitos de virilização, maior síntese protéica, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo. Os esteróides anabolizantes também têm sido associados a diversos efeitos colaterais quando forem administrados em doses excessivas, e esses efeitos incluem a elevação do colesterol (aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL), acne, pressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, e alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do coração.
Hoje os esteróides anabólicos são controversos por serem muito difundidos em diversos esportes e possuírem efeitos colaterais. Enquanto há diversos problemas de saúde associados com o uso excessivo de esteróides anabólicos, também há uma volumosa quantidade de propaganda, "ciência-lixo" e concepções errôneas da população sobre seu uso. Os esteróides anabólicos são controlados em alguns países incluindo os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Estes países possuem leis que controlam seu uso e distribuição.
Drogas

Droga (do francês drogue, 'ingrediente de tintura ou de substância química e farmacêutica', de origem controversa; provavelmente derivado do neerlandês droge vate, tonéis secos, de onde, por substantivação, droge passou a designar o conteúdo, o 'produto seco'; ou do árabe dúrawá, 'bala de trigo'), em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias - desde o carvão vegetal à aspirina.
Em medicina, refere-se a qualquer substância com o potencial de prevenir ou curar doenças ou aumentar o bem-estar físico ou mental; em farmacologia, refere-se a qualquer agente químico que altera os processos bioquímicos e fisiológicos de
tecidos ou organismos. Portanto, droga é uma substância que é, ou pode ser, incluída numa farmacopeia.
Contudo, em um contexto legal e no sentido corrente (fixado depois de quase um século de repressão ao consumo de certas drogas), o
termo "droga" refere-se, geralmente, a substâncias psicoativas e, em particular, às drogas ilícitas ou àquelas cujo uso é regulado por lei, por provocarem alterações do estado de consciência do indivíduo, levando-o eventualmente à dependência química (haxixe, ácido lisérgico, mescalina, álcool etc.). Certos fármacos de uso médico controlado, tais como os opiáceos, também podem ser tratados como drogas ilícitas, quando produzidos e comercializados sem controle dos órgãos sanitários ou se consumidos sem prescrição médica.
No Brasil, a legislação define como droga "as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União" segundo o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas). Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no país, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98 do Ministério da Saúde.
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